ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
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LAUDO DE AVALIAÇÃO Nº: 7892.7892.291998/2018.01.01.01
CAPA-RESUMO
Endereço do imóvel
Rua Projetada que liga a Av. São José com a Vila São Paulo,Centro
Cidade UF
São José dos Campos SP
Objetivo da Avaliação
Determinação de Valor Patrimonial
Finalidade da Avaliação
Alienação
Solicitante e/ou Interessado
Caixa Econômica Federal
Proprietário
Município de São José dos Campos
Tipo de Imóvel Áreas do imóvel (m²)
Empreendimento Residencial Terreno: 8.567,29m² Área edificada:15.196,44m²
Metodologia Especificação (fundamentação/precisão)
Método Evolutivo Precisão lll / Fundamentação II
Pressupostos e Ressalvas
Avaliação para determinação de valor patrimonial paraalienação.
Manifestação quanto à possibilidade de aceitação do imóvel comogarantia:
Valor de Avaliação do Imóvel Valor mínimo
R$ 9.400.000,00 R$ 8.930.000,00
Valor máximo Perspectiva de Liquidez do Imóvel
R$ 9.890.000,00 Média
Nome do Responsável Técnico CPF do RT Formação do RT CREA doRT
Pedro Ricardo De Cia 106909628/86 Engenheiro Civil0605221344
Nome do Representante Legal CPF do RL
Pedro Ricardo De Cia 106909628/86
Nome da Empresa CNPJ
De Cia Engenharia LTDA 01.063.279/0001-15
_____________________________________________________________________________ Assinatura do ResponsávelTécnico Assinatura do Representante Legal
São José dos Campos/SP, 13 de Agosto de 2018 Local/Data
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01. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
1.1 IMÓVEL
O imóvel trata-se de um empreendimento residencial inacabado comseu terreno descrito na matrícula n° 225.482 com área total de8.567,29m² e área construída de 15.196,44m² informada pelaPrefeitura de São José dos Campos, sendo o empreendimentoconstituído de 2 torres com 17 pavimentos cada, localizado na RuaProjetada que liga a Av. São José com a Vila São Paulo, Centro, SãoJosé dos Campos/SP.
02. OBJETIVO
Determinação técnica do valor patrimonial do imóvel referido noitem 01 deste laudo.
03. INTERESSADO
Caixa Econômica Federal 04. PROPRIETÁRIO
Município de São José dos Campos
05. OBSERVAÇÕES PRELIMINARES
Este Laudo fundamenta-se no que estabelecem as normas técnicasda ABNT, Avaliação de Bens, registradas no INMETRO como NBR 14653 –Parte 1 (Procedimentos Gerais) e Parte 2 (Imóveis Urbanos), ebaseia-se: Na documentação fornecida, constituída por Registro deImóveis e Anexos de São José dos
Campos/SP e Memorial Descritivo. Em informações constatadas "inloco" quando da vistoria ao imóvel, realizada em 03/08/2018. Eminformações obtidas junto a agentes do mercado imobiliáriolocal
Na presente avaliação considerou-se que toda a documentaçãopertinente encontrava-se correta e devidamente regularizada, e queo(s) imóvel (eis) objeto estariam livres e desembaraçados dequaisquer ônus, em condições de serem imediatamente comercializadasou locadas. Não foram efetuadas investigações quanto à correção dosdocumentos fornecidos; as observações “in loco” foram feitas seminstrumentos de medição; as informações obtidas foram tomadas comode boa fé.
06. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO
O imóvel em questão se encontra situado na Rua Projetada queliga a Av. São José com a Vila São Paulo, Centro, na cidade de SãoJosé dos Campos/SP, o ponto é caracterizado por uso comercial einserido na Zona de Urbanização Controlada Sete ZUC2, (vide AnexoIV – Mapa de Zoneamento). O local é dotado de completa urbanização,infraestrutura e serviços comunitários. A região possui padrãoconstrutivo normal. O acesso ao local se dá por vias pavimentadas,tal como: Avenida José Marcondes Pereira e Avenida São José.
07. CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL
O imóvel trata-se de um empreendimento residencial inacabado comseu terreno descrito na matrícula n° 225.482 com área total de8.567,29m² e área construída de 15.196,44m² informada pelaPrefeitura de São José dos Campos, sendo o empreendimentoconstituído de 2 torres com 17 pavimentos cada, localizado na RuaProjetada que liga a Av. São José com a Vila São Paulo, Centro, SãoJosé dos Campos/SP.
Para o desenvolvimento do trabalho avaliatório será realizado aavaliação do bem pelo método evolutivo, neste método o valor totaldo imóvel tendo-se como finalidade o valor de mercado, pode serobtido através da conjugação de dois métodos, somando-se o valor doterreno ao custo de reedição das benfeitorias, isto é, ao custo dereprodução devidamente depreciado e contemplando-se o fator decomercialização.
O método evolutivo é indicado para estimar o valor de mercado dobem no caso da inexistência de dados amostrais semelhantes aoavaliando para se compor o método comparativo.
Obs.: Entretanto nesta avaliação especial para alienação seráconsiderado o valor patrimonial, conforme definição da ABNT NBR14653-1:2001, valor patrimonial é aquele valor correspondente atotalidade dos bens de pessoa física ou jurídica, portantodiferente do valor de mercado que seria a quantia mais provávelpela qual se negociaria voluntariamente e conscientemente um bem,numa data de referência, dentro das condições de mercadovigente.
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08. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MERCADO
Segundo informações obtidas por corretores que atuam no local, alocalização do empreendimento é boa em região adensada com grandeoferta de imóveis tanto para locação quanto para venda do tipocomercial e residencial e fluxo alto de veículos. Observamos quenos preços ofertados existem margens a negociações, devido àdificuldade de liquidez dos imóveis na região, sem perspectiva dereversão dessa tendência em curto prazo. O signatário com base noexposto acredita que o imóvel avaliando nas condições em que seencontra possui baixa liquidez de mercado.
PARTE A – AVALIAÇÃO DO TERRENO
01. METODOLOGIA, PESQUISAS E CÁLCULOS Período da Pesquisa:Agosto/2018 Anexo VII
Tratamento de dados: Inferência Estatística. Anexo IX Parainvestigação do comportamento do mercado como ferramenta decalculo, foi utilizado o programa estatístico inferencial“TS-Sisreg” (Regressões para modelagem). NUMERO DE DADOS DE MERCADO(coletados/ utilizados): A coleta de dados foi realizada parte noentorno do imóvel avaliando, percorrendo-se a circunvizinhança,obtivemos informações junto às imobiliárias e através de contatostelefônicos, resultando numa amostra com 22 (vinte e dois)elementos, sendo todos usados para cotejo e provenientes de ofertase transações. ATRIBUTOS ESTUDADOS Foram examinados,preliminarmente, os seguintes atributos que poderiam refletir ocomportamento intuitivo do mercado e compor o modelo matemático:Área Total (m²);
Índice Fiscal: Conforme Planta Genérica de Valores da Cidade deSão José dos Campos
Índice de Aproveitamento: Conforme Mapa de Zoneamento UrbanoVocação Comercial: (0) Sem vocação comercial e (1) Com vocaçãocomercial MODELO MATEMÁTICO Da pesquisa realizada, ficaramselecionados os atributos paramétricos, destacados dos demais porserem mais representativos na formação do modelo matemático do qualinfere o valor do terreno avaliando.
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Valor Unitário Homogeneizado =1 / ( -9,0454323e-05+0,00010948691 * ln(ÀreaTotal) +0,21797538 * 1/IndiceFiscal +-
0,00015396289 * IndiceAproveitamento +-0,00020639451 *VocaçãoComercial )
MODELOS ADOTADOS:
02. DETERMINAÇÃO DO VALOR VENAL DE TERRENO
Atributos de entrada:
Área do Terreno 8.567,29m²
Índice Fiscal 380,39
Índice de Aproveitamento 1,3
Vocação Comercial 0 – Sem vocação comercial
Resultados para a moda, com intervalo de confiança ao nível de80%:
Unitário (R$/m²) Total (R$) Amplitude
Mínimo 745,95 6.390.769,98 -4,97%
Calculado 784,99 6.725.236,98 --
Máximo 828,33 7.096.543,33 +5,52%
Valor adotado: R$ 6.390.000,00
Obs: Adotado valor arbitrado em -4,97% para compensar o deságioobservado no mercado, mesmo que os elementos comparativos já tenhamsido depreciados anteriormente em 10% para o tratamentoestatístico, será adotado mais 5% aproximadamente, tendo em vistaque a margem observada no mercado atual é de 15% a 20% sobre ovalor de oferta.
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PARTE B – AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS 01 . METODOLOGIA, PESQUISASE CÁLCULOS
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
O valor do bem será obtido através da conjunção de métodos apartir do valor do terreno (Parte A), considerados os custos dasbenfeitorias devidamente depreciados e não considerando o fator decomercialização, pois trata-se de avaliação para definição de valorpatrimonial. O método evolutivo pode ser considerado como métodoeletivo para avaliação do imóvel cuja característica “sui generis”impliquem a inexistência de dados de mercado em números suficientepara aplicação do método comparativo direto de dados demercado.
02. CUSTO DE REPRODUÇÃO DO IMÓVEL: 2.1 OBSERVAÇÕESPRELIMINARES:
2.1.1 O custo de reprodução do imóvel será calculado tomando-secomo parâmetro os custos da Tipologia Padrão R-16N do SINDUSCONData-base Julho/18 valor R$1.319,07/m².
2.1.2 Justificativa do BDI adotado:
2.1.3 Cálculo do percentual das benfeitorias existentes: Como aobra do empreendimento está inacabada será estimado o percentual deexecução existente, desta forma será realizado orçamento dosserviços executados e comparado com a tabela de itens percentuaismínimos e máximos padrão sistema PINI para vários empreendimentosdo tipo. Segue abaixo tabela de incidências dos percentuais mínimose máximos para cada serviço, sendo que, foi observado em vistoria“in loco” os seguintes serviços executados: Serviços Preliminares,Movimento de Terra, Fundações especiais, Infraestrutura eSupraestrutura, foi verificado também revestimento interno emgesso, mas não será considerado devido a deterioração total desteserviço, portanto acumulando percentuais médios de 35,90%.
SIGLA ITEM PORCENTAGEM
ACAdministração
Central3,00%
DFDespesas
Financeiras1,36%
RGarantia / Risco /
Seguro1,00%
L Lucro 8,29%
COFINS 3,00%
ISS 5,00%
PIS 0,65%
T Tributos (soma) 8,65%
TT Total do BDI 25,00%
COMPOSIÇÃO DO BDI
(1 - T)
FÓRMULA DO BDI
(1 + AC) x (1 + DF) x (1 + R) x (1 + L)
-1
DF | Despesas Financeiras - Despesas financeiras são gastosrelacionados à perda monetária decorrente da defasagem entre a datado efetivo desembolso e
a data da receita correspondente.
AC | Administração Central - Percentual incluído no contratopara suprir gastos gerais que a empresa efetua com a suaadministração, tais como: aluguel da
sede, salários dos funcionários da sede, material de expediente,entre outros.
L | Lucro - Percentual incluído no contrato referente ao lucropretendido.
T | Tributos - Somatório do COFINS, PIS e ISS
R | Garantias, Riscos, Seguros e Imprevistos - Percentualincluído no contrato para suprir gastos com imprevistos, riscosetc.
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Tabela do Intervalo das Incidências Mínimas e Máximas dosServiços
2.1.4 Da área do empreendimento:
QUADRO DE ÁREAS - CONSTRUÇÃO
Destinação Computável Não Computável Subtotal
Subsolo 2.756,71m² 2.756,71m²
Térreo - garagem 45,17m² 45,17m²
Térreo 920,92m² 920,92m²
Tipo (16x) 12.408,32m² 1.739,52m² 14.147,84m²
Casa de Máquinas 63,84m² 63,84m²
Caixa D’água 63,84m² 63,84m²
Portaria 9,77m² 9,77m²
TOTAL 18.008,09m²
Para efeito de cálculo não serão consideradas as seguintes áreaspor não terem sidos executadas:
Subsolo: 2.756,71m²
Térreo - garagem: 45,17m²
Portaria: 9,77m² Desta forma será considerado uma área de15.196,44m² referentes as benfeitorias executadas.
2.1.5 Cálculo das benfeitorias existentes:
Área construída
(m²)
Custo unitário SINDUSCON-SP data base
07/2018 (R$/m²)
Serviços não Contemplados
estimados (10%) SINDUSCON
(R$/m²). Vide Observação 1
BDI Justificado
25% (R$/m²)
Custo unitário
Final (R$/m²)
Custo total benfeitoria
(R$)
15.196,44m² 1.319,07 131,91 329,77 1.780,75 27.061.022,54
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Obs.: 1 - Os custos não contemplados no custo padrão e no BDIrepresentam os seguintes serviços
estimados: “Conforme Item 4.2.3.4 da NBR 12721 na formação doscustos unitários básicos não foram considerados
os seguintes itens que devem ser levados em conta nadeterminação dos preços por metro quadrado de construção de acordocom o estabelecido no projeto e especificações correspondentes acada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma,tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es);equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombasde recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação eexaustão, outros; playground (quando não classificado como áreaconstruída); obras e serviços complementares; urbanização,recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalaçãoe regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem serdiscriminados no Anexo A - quadro III); impostos, taxas eemolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projetoestrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneraçãodo construtor; remuneração do incorporador.”
Valores referenciais por etapa de obra conforme a tabela daPINI:
Etapas da obra % mínimo % máximo
% médio em
relação ao
custo total
Custo por etapa
Serviços Preliminares 0,2 0,4 0,30% 81.183,07
Movimento de terra 0 1 0,50% 135.305,11
Fundações especiais 3 4 3,50% 947.135,79
Insfraestrutura 1,8 2,4 2,10% 568.281,47
Supraestrutura 26,6 32,5 29,50% 7.983.001,65
Vedação 3,7 5,1 4,40% 1.190.684,99
Esquadrias 6,4 11,9 9,15% 2.476.083,56
Cobertura 0 0 0,00% -
Instalações hidráulicas 10,5 12,3 11,40% 3.084.956,57
Instalações elétricas 4,5 5,4 4,95% 1.339.520,62
Impermeabilização e
isolação térmica1,2 2,4 1,80% 487.098,41
Revestimentos 20,6 26,7 23,55% 6.372.870,81
Vidros 1,5 2,9 2,20% 595.342,50
Pintura 3,8 4,9 4,35% 1.177.154,48
Serviços Complementares 0,3 0,9 0,60% 162.366,14
Elevadores 1,5 1,9 1,70% 460.037,38
100,00% 27.061.022,54 TOTAL
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2.1.6 Orçamento das Benfeitorias Existentes:
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Considerando que o custo mínimo para a tipologia de apartamentoscom elevador referente aos serviços de
supraestrutura seriam de 27.061.022,54 x 26,60% = R$7.198.232,00e o orçamento elaborado contempla um custo de R$7.201.765,10, destaforma será considerado o percentual mínimo do item supraestrutura,ou seja, aproximadamente R$7.200.000,00.
Os outros itens serão considerados o custo paradigma da tabelada PINI, ou seja: 1 – Serviços Preliminares = R$ 81.183,07 2 –Movimento de Terra = R$ 135.305,11 3 – Fundações Especiais = R$947.135,79 4 – Infraestrutura = R$ 568.281,47 Totalizando = R$8.931.905,44
2.1.7. Cálculo Da Depreciação Física
Idade aparente: 26 anos Vida útil: 60 anos Idade em porcentagemdevida: 26/60 = 0,43 Estado de conservação: Necessitando de reparosimportantes à edificação sem valor K = 0,174 (tabela deRoss-Heidecke) Fator de obsolescência: 20% + 0,174 x (1 – 0,20) =0,34 R$ 8.931.905,44 x 0,34 = R$ 3.036.847,84
03. CONCLUSÃO Avaliação do Terreno: R$ 6.390.000,00 Avaliaçãodas Benfeitorias: R$ 3.036.847,84 Valor Total: R$ 9.426.847,84
VALOR DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL: R$ 9.400.000,00 (Nove Milhões eQuatrocentos Mil Reais)
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04. ANEXOS
Anexo I Matrícula do Imóvel Anexo II Relatório Fotográfico AnexoIII Memorial Descritivo Anexo IV Mapa de Zoneamento Anexo V TabelaSinduscon Anexo VI Croqui de localização do Avaliando e dasAmostras Anexo VII Tabela de Dados Amostrais - Terreno Anexo VIIIDados Comparativos - Terreno Anexo IX Cálculos – modelos deregressão, homogeneizações, tratamentos estatísticos, projeções devalor, etc – Terreno Anexo X Tabela de Fundamentação Anexo XIMemória de Cálculo Anexo XII Projeto de Plantas Anexo XIII Projetocom Cortes e Fachadas Anexo XIV ART – Anotação de ResponsabilidadeTécnica
São José dos Campos/SP, 13 de Agosto de 2018.
Responsável técnico: Pedro Ricardo De Cia CPF: 106909628/86Engenheiro Civil – CREA 0605221344 Representante legal: PedroRicardo De Cia CPF: 106909628/86
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Anexo I – Matrícula do Imóvel
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Anexo II – Relatório Fotográfico
Vista da fachada das torres do empreendimento Vista do terrenocom divisa com a Via Norte
Vista da fachada lateral do bloco com armadura
exposta Vista da fachada frontal dos blocos
Vista interna da unidade habitacional Vista dos vãos de janelada área comum
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Anexo II – Memorial Descritivo
Anexo II – Relatório Fotográfico
Vista lateral do terreno junto a Via Norte Vista interna doterreno junto a Av. São José
Vista da fachada oeste Vista da fachada e da unidadehabitacional
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Anexo III – Memorial Descritivo
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Anexo IV – Mapa de Zoneamento
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Anexo V – Tabela Sinduscon
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Anexo VI – Croqui de Localização do Avaliando e das Amostras
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Anexo VII – Tabela de Dados Amostrais - Terreno
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Anexo VIII – Dados Comparativos - Terreno
Comparativo: 01
Endereço: Rua Rubião Júnior s/n°, Centro, São José dosCampos/SP
Área de Terreno: 1.300,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
738,63
Índice de Aproveitamento ZUC8 – 2,5
Valor Total: R$2.340.000,00
Informante: Grupo Kaza Imóveis – (12)3307-4070
Comparativo: 02
Endereço: Rua Dolzani Ricardo, s/n°, Centro, São José dosCampos/SP
Área de Terreno: 1.936,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
738,63
Índice de Aproveitamento ZUC8 – 2,5
Valor Total: R$4.255.328,00
Informante: Grupo Kaza Imóveis – (12)3307-4070
Comparativo: 03
Endereço: Rua Dr. Mario Sampaio Martins, s/n°, São José dosCampos/SP
Área de Terreno: 900,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
316,76
Índice de Aproveitamento ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$1.200.000,00
Informante: Seta Imobiliária – (12)3931-5488
Comparativo: 04
Endereço: Rua Sebastião Humel, s/n°, Centro, São José dosCampos/SP
Área de Terreno: 1.600,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
738,63
Índice de Aproveitamento ZUC8 – 2,5
Valor Total: R$2.850.000,00
Informante: Riccio Imóveis – (12)3209-1918
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
24
Comparativo: 05
Endereço: Rua 23 de Maio, s/n°, Centro, São José dosCampos/SP
Área de Terreno: 1.483,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
399,74
Índice de Aproveitamento ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$2.065.000,00
Informante: Riccio Imóveis – (12)3209-1918
Comparativo: 06
Endereço: Rua Eugenio Bonádio, s/n°, Centro, São José dosCampos/SP
Área de Terreno: 1.868,26m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
632,18
Índice de Aproveitamento ZC2 – 3,0
Valor Total: R$6.000.000,00
Informante: Grupo Elite Imóveis – (12)3307-7677
Comparativo: 07
Endereço: Av. Dr. Mario Galvão, s/n°, Centro, São José dos
Campos/SP
Área de Terreno: 800,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
485,51
Índice de Aproveitamento ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$1.300.000,00
Informante: Excel Imóveis – (12)3946-6600
Comparativo: 08
Endereço: Rua Rubião Jr./ Rua Francisco Rafael, Centro, São Josédos Campos/SP
Área de Terreno: 1.316,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
632,13
Índice de Aproveitamento ZC2 – 3,0
Valor Total: R$4.300.000,00
Informante: Alugue já.com – (12)3942-4404
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
25
Comparativo: 09
Endereço: Rua Paraibuna, s/n°, Jd São Dimas, São José dosCampos/SP
Área de Terreno: 2.007,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
842,38
Índice de Aproveitamento ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$7.025.000,00
Informante: Imóveis SJC – (12)3911-5517
Comparativo: 10
Endereço: Rua Antonio Saes, s/n°, Centro, São José dosCampos/SP
Área de Terreno: 2.000,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
590,63
Índice de Aproveitamento ZUC8 – 2,5
Valor Total: R$2.900.000,00
Informante: Eliane Maciel Imóveis – (12)98834-6606
Comparativo: 11
Endereço: Avenida Mal. Floriano Peixoto, s/n°, Centro, São Josédos Campos/SP
Área de Terreno: 1.682,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
590,63
Índice de Aproveitamento ZUC2 – 1,3
Valor Total: R$3.027.600,00
Informante: Geração Imóveis – (12)3203-5000
Comparativo: 12
Endereço: Rua Capitão Roberto Ferreira Maldo, s/n°, Jd BelaVista,
São José dos Campos/SP
Área de Terreno: 1.139,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
421,89
Índice de Aproveitamento ZUC5 – 3,00
Valor Total: R$2.100.000,00
Informante: Alvorada Imóveis – (12)3933-2674
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
26
Comparativo: 13
Endereço: Avenida dos Estados, s/n°, Vila Maria, São Josédos
Campos/SP
Área de Terreno: 1.400,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
338,89
Índice de Aproveitamento: ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$1.800.000,00
Informante: Nova Freitas Imóveis – (12)3924-4688
Comparativo: 14
Endereço: Estrada Velha Rio-São Paulo, s/n°, Jd Serimbura,São
José dos Campos/SP
Área de Terreno: 6.496,40m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
738,63
Índice de Aproveitamento: CR7 – 3,0
Valor Total: R$14.292.080,00
Informante: Consulplan Imóveis – (12)3921-3000
Comparativo: 15
Endereço: Av. Dr. Sebastião Henrique da Cunha Pontes, s/n°, SãoJosé dos Campos/SP
Área de Terreno: 13.000,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
448,16
Índice de Aproveitamento: ZUPI – 3,0
Valor Total: R$19.500.000,00
Informante: Fernando Zugbi – (12)99718-8801
Comparativo: 16
Endereço: Av. João Marson, s/n°, São José dos Campos/SP
Área de Terreno: 25.000,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
391,45
Índice de Aproveitamento: ZUC6 – 2,0
Valor Total: R$25.000.000,00
Informante: Cordeiro Imóveis – (12)3922-1355
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
27
Comparativo: 17
Endereço: Av. João Marson, s/n°, São José dos Campos/SP
Área de Terreno: 6.720,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
391,45
Índice de Aproveitamento: ZUC6 – 2,0
Valor Total: R$8.064.000,00
Informante: Gazzo Imóveis – (12)99105-1125
Comparativo: 18
Endereço: Rua Dr. Mario Sampaio Martins, s/n°, Centro, São Josédos Campos/SP
Área de Terreno: 1.080,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
316,76
Índice de Aproveitamento: ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$1.296.000,00
Informante: Millenio Imóveis – (12)3912-9599
Comparativo: 19
Endereço: Estrada Velha Rio-São Paulo, s/n°, São José dos
Campos/SP
Área de Terreno: 4.274,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
528,39
Índice de Aproveitamento: CR7 – 3,0
Valor Total: R$6.500.000,00
Informante: Maciel Imóveis – (12)3935-6000
Comparativo: 20
Endereço: Rua Presidente Bernardes, s/n°, Jd. Paulista, São Josédos Campos/SP
Área de Terreno: 900,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
421,89
Índice de Aproveitamento: ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$1.350.000,00
Informante: Construtora Rossi – (12)3921-8700
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
28
Comparativo: 21
Endereço: Rua Henrique Dias, s/n°, São José dos Campos/SP
Área de Terreno: 2.089,00m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
316,76
Índice de Aproveitamento: ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$2.700.000,00
Informante: Prop. Marco Aurélio – (12)99745-2102
Comparativo: 22
Endereço: Rua Henrique Dias, s/n°, São José dos Campos/SP
Área de Terreno: 2.156,03m²
Índice Fiscal – Planta Genérica de Valores
284,94
Índice de Aproveitamento: ZUC5 – 3,0
Valor Total: R$2.156.000,00
Informante: Verde Vale Imóv. – (12)2134-1551
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
29
Anexo IX - Cálculos – modelos de regressão, homogeneizações,tratamentos estatísticos, projeções de
valor, etc. - Terreno
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
DADOS VARIÁVEIS
Total da Amostra : 22 Total : 6 Utilizados : 22 Utilizadas : 5Outlier : 1 Grau Liberdade : 17
MODELO LINEAR DE REGRESSÃO – Escala da Variável Dependente:1/y
COEFICIENTES VARIAÇÃO
Correlação : 0,97540 Total : 0,00000
Determinação : 0,95141 Residual : 0,00000
Ajustado : 0,93998 Desvio Padrão : 0,00005
F-SNEDECOR D-WATSON
F-Calculado : 83,21668 D-Calculado : 2,29757
Significância : < 0,01000 Resultado Teste : Nãoauto-regressão 95%
NORMALIDADE
Intervalo Classe % Padrão % Modelo
-1 a 1 68 68
-1,64 a +1,64 90 95
-1,96 a +1,96 95 95
MODELO UTILIZADO NA ESTIMATIVA DE VALOR
Y = 1 / ( -0,000090 + 0,000109 * ln(X1 ) + 0,217975 * 1/X2 +-0,000154 * X3 + -0,000206 * X4 )
MODELO DE ESTIMATIVA – PRINCIPAIS INDICADORES
AMOSTRA MODELO
Média : 1591,45 Coefic. Aderência : 0,93983
Variação Total : 8628384,30 Variação Residual : 519196,96
Variância : 392199,29 Variância : 30541,00
Desvio Padrão : 626,26 Desvio Padrão : 174,76
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
30
GRÁFICO DE ADERÊNCIA (Valor Observado X Valor Calculado)
Histograma de Resíduos Padronizados X Curva Normal Padrão
Distribuição de Valores Ajustados X Resíduos Padronizados
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
31
DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS X1 Àrea Total
Àrea Total do Imóvel em m² informada pelo vendedor. Tipo:Quantitativa Amplitude: 800,00 a 25000,00 Impacto esperado nadependente: Negativo 10% da amplitude na média: -7,15 % naestimativa
X2 Indice Fiscal
Indice Fiscal da rua de situação conforme Planta Genérica deValores 2018 da cidade de São José dos Campos-SP. Tipo: ProxyAmplitude: 284,94 a 842,38 Impacto esperado na dependente: Positivo10% da amplitude na média: 6,14 % na estimativa
X3 Indice Aproveitamento
Indice de Aproveitamento conforme o mapa de Zoneamento Urbano dacidade de São José dos Campos. Tipo: Proxy Amplitude: 1,30 a 3,00Impacto esperado na dependente: Positivo 10% da amplitude na média:3,79 % na estimativa
X4 Vocação Comercial
Vocação comercial conforme a seguinte dicotômia: (0) Sem VocaçãoComercial (1) Com Vocação Comercial Tipo: Dicotômica IsoladaAmplitude: 0,00 a 1,00 Impacto esperado na dependente: PositivoDiferença entre extremos: 34,10 % na estimativa Micronumerosidade:atendida.
* Valor Total Oferta
Valor Total de Oferta do imóvel no mercado imobiliário. Tipo:Proxy Amplitude: 1200000,00 a 25000000,00 Impacto esperado nadependente: Positivo
Y Valor Unitário Homogeneizado
Valor Total Homogeneizado com desconto de 10% para contemplar odesagio existente em uma transação de compra e venda de imóvel.Tipo: Dependente Amplitude: 899,99 a 3150,22
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
32
Micronumerosidade para o modelo: atendida. PARÂMETROS DE ANÁLISEDAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES VARIÁVEL Escala
Linear T-Student Calculado
Significância (Soma das Caudas)
Determ. Ajustado (Padrão = 0,93998)
X1 Àrea Total ln(x) 6,87482 0,01 0,78571
X2 Indice Fiscal 1/x 11,54614 0,01 0,49876
X3 Indice Aproveitamento
x -5,48872 0,01 0,84285
X4 Vocação Comercial
x -6,82208 0,01 0,78812
MATRIZ DE CORRELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS (Valores em percentual)
• MATRIZ SUPERIOR – PARCIAIS • MATRIZ INFERIOR – ISOLADAS
Va
riáve
l
Fo
rma
Lin
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In
dic
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isca
l
In
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ial
Va
lor
Un
itá
rio H
om
og
en
eiz
ad
o
X1 ln(x) 77 62 86 86
X2 1/x -4 78 73 94
X3 x -30 21 73 80
X4 x 49 -42 -33 86
Y 1/y 28 81 -15 -45
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
33
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
34
Anexo X – Tabela de Fundamentação
GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO PARA A AVALIAÇÃO DO TERRENO
Obs1: Desde que: A) as medidas das características do imóvelavaliando não sejam superiores a 100% do
limite amostral superior, nem inferiores à metade do limiteamostral inferior. B) O valor estimado não ultrapasse 15% do valorcalculado no limite da fronteira amostral, para a referida variávelem módulo. Obs2: Desde que: a) as medidas das características doimóvel avaliando não sejam superiores a 100% do
limite amostral superior, nem inferiores à metade do limiteamostral inferior. B) O valor estimado não ultrapasse a 20% dovalor calculado no limite da fronteira amostral, para as referidasvariáveis, de per si e
simultaneamente, e em modulo.
Atingimos no presente laudo a somatória de 17 pontos conformenotas da tabela 1, iremos enquadrá-lo de acordo com a tabela emGRAU II de fundamentação.
Precisão Em Obediência ao que prescreve a NBR 14653-2/2004 daAssociação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – Tabela 3 - Grausde Precisão no caso utilização de modelos de regressão linear:
Atingimos no presente laudo a amplitude do intervalo deconfiança igual 10,49% assim sendo poderemos enquadrá-lo d acordocom a tabela em GRAU III de GRAU DE PRECISÃO.
ITEM DESCRIÇÃO GRAU III GRAU II GRAU I NOTA
1 Caracterização do imóvel
Avaliando
Completa quanto a Todas as variáveis
Analisadas
Completa quanto as variáveis utilizadas no
modelo
Adoção de situação paradigma
3
2
Quantidade mínima de dados de mercado,
efetivamente utilizados.
6(k+1) onde, K é o numero de variáveis
independentes
4(k+1), onde K é o numero de variáveis
independentes
3(k+1), onde K é o numero de variáveis
independentes 2
3 Identificação dos dados
de mercado
Apresentação de informações
relativas a todos os dados e variáveis analisados, com
foto e características observadas no
local pelo autor do laudo
Apresentação de informações relativas a todos os dados evariáveis analisados
na modelagem
Apresentação de informações relativas aos
dados e variáveis efetivamente utilizados no
modelo
3
4 Extrapolação Não admitida Admitida para apenas uma variável,desde que: (vide Obs. 1)
Admitida desde que: (vide Obs. 2)
3
5
Nível de significância a (somatório do valor das duas caudas)Máximo
para rejeição da hipótese nula de cada regressor
(teste bicaudal)
10% 20% 30% 3
6
Nível de significância máximo admitido para a rejeição dahipótese nula
do modelo através do teste F de Snedecor
1% 2% 5% 3
TOTAL 17
GRAUS III II I
Pontos mínimos 16 10 6
Itens obrigatórios no grau correspondente
2,4,5 e 6 com grau III e os demais no mínimo no grau II
2,4,5 e 6 no mínimo no grau II e os demais no mínimo no
grau I
Todos, no mínimo no grau I.
DESCRIÇÃO GRAU III GRAU II GRAU I
Amplitude do intervalo de confiança de 80% em torno do valorcentral da estimativa
-< 30% -
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
35
GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DAS BENFEITORIAS
Tabela de Enquadramento do laudo segundo seu grau defundamentação no caso da utilização do método da quantificação docusto de benfeitorias
Em Obediência ao que prescreve a NBR 14653-2/2011 da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas – ABNT – Tabela 6 e 7 – Grau defundamentação no caso de utilização do método da quantificação decusto de benfeitorias:
GRAU DE FUNDAMENTAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DO MÉTODO EVOLUTIVO
Item Descrição Grau
Pontuação
III II I
1 Estimativa do valor
do terreno
Grau III de fundamentação no
método comparativo ou no involutivo
Grau II de fundamentação no
método comparativo ou no involutivo
Grau I de fundamentação no
método comparativo ou no
involutivo
2
2 Estimativa dos
custos de reedição
Grau III de fundamentação no
método da quantificação do custo
Grau II de fundamentação no
método da quantificação do
custo
Grau I de fundamentação no
método da quantificação do
custo
3
3 Fator de
comercialização Inferido em mercado
semelhante Justificado Justificado 2
Total 7
Item Descrição Graus
Pontuação III II I
1 Estimativa do custo
direto
Pela elaboração de orçamento, no mínimo
sintético
Pela utilização de custo unitário
básico para projeto semelhante ao projeto padrão
Pela utilização de custo unitário básico para projetodiferente
do projeto padrão, com os devidos
ajustes
3
2 BDI Calculado Justificado Arbitrado 2
3 Depreciação física
Calculada por levantamento do custo
de recuperação do bem, para deixa-lo no
estado de novo ou Casos de bens novos ou projetoshipotéticos
Calculada por métodos técnicos
consagrados, considerando-se idade, vida útil e
estado de conservação
Calculada por métodos técnicos
consagrados, considerando-se idade, vida útil e
estado de conservação
2
Total 7
Graus III II I
Pontos Mínimos 7 5 3
Itens obrigatórios no grau correspondente
1, com os demais no mínimo no Grau II
1 e 2, no mínimo no Grau II
Todos, no mínimo no Grau I
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12245-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
36
Tabela de Enquadramento do laudo segundo seu grau defundamentação no caso da utilização do
método evolutivo
Graus III II I
Ponto Mínimos 8 5 3
Itens obrigatórios no grau correspondente
1 e 2, com o 3 no mínimo no Grau II
1 e 2, no mínimo no Grau II
Todos, no mínimo no Grau I
Em Obediência ao que prescreve a NBR 14653-2/2011 da AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas – ABNT – Tabela 10 e 11 – Grau deFundamentação no caso da utilização do método evolutivo:
NOTA: No presente trabalho foi atingido o Grau II defundamentação de acordo com as tabelas acima.
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12244-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Área Privativa
Apartamento tipo
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12244-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Área Comum
Pav. Cobertura
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12244-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Casa de máquinas
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12244-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Barrilete
Caixa de água
Cobertura Caixa de água
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12244-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
Tel.: (12) 3937-7585 – E-mail: [emailprotected]
ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Térreo
Matriz: Rua João Stener, 199 Urbanova – São José dos Campos – SP– CEP: 12244-280 Filial: Rua Anápolis, 905 Pq. Industrial – SãoJosé dos Campos – SP – CEP: 12235-690
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ENGENHARIA DE AVALIAÇÃO E PERICIAS
Resumo do volume de concreto (m³) – 2 Torres
Volume de Concreto - Térreo
Parede 2,16 m³
Piso 45,08 m³
Volume de Concreto – Área Comum Laje / Parede 202,30 m³
Volume de Concreto – Área Privativa
Laje / Parede 4.178,88 m³
Volume de concreto – Área comum - Cobertura
Laje / Parede 32,34 m³
Total 4.460,76 m³
Resumo Área de forma (m²) – 2 Torres
Área Comum - Escadaria
Paredes internas 375,76 m²
Área privativa
Paredes internas 216,90 m²
Área da fachada
Paredes externas 1.175,32 m²
Área Comum - Coberturas
Paredes internas 759,78 m²
Paredes externas 229,32 m²
Total / Paredes internas 1.352,44 m²
Total / Paredes externas 1.404,32 m²
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS PROCESSO N 5551-9/06CONTRATO N. 14612/06
AVALIAÇÃO TÉCNICA DE EDIFICAÇÃO DO CONJUNTO
HABITACIONAL NA VILA MASCARENHAS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP
RELATÓRIO Nº 1151 – VOLUME I ABRIL - 2006 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS –SP
2
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.........................................................................................................42. HISTÓRICO.............................................................................................................73. ATIVIDADES DE LIMPEZA.....................................................................................84. INVESTIGAÇÕES DO SUBSOLO LOCAL............................................................11 5.INVESTIGAÇÃO DE PEÇAS DEFUNDAÇÃO......................................................11 6.INVESTIGAÇÃO DAS PEÇAS ESTRUTURAIS....................................................12
6.1. Inspeção visual..................................................................................................126.2. Características do concreto...............................................................................166.3. Características do projeto estrutural..................................................................19
7. ANÁLISES ECONSIDERAÇÕES..........................................................................207.1. Fundações.........................................................................................................207.2. Peças estruturais – Pilares eLajes....................................................................227.2.1. Análise doProjeto..............................................................................................227.2.2. Inspeção visual..................................................................................................257.2.3. Análise do concreto das peças..........................................................................28
8.CONCLUSÕES......................................................................................................319. RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO DE RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL .....32 10.AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS...................................................33
10.1.Objetivo..............................................................................................................3310.2. Introdução..........................................................................................................3310.3. Características dasEdificações.........................................................................3410.4. MaterialTécnico.................................................................................................3410.5. Critérios eProcedimentos..................................................................................3510.6. Normas Técnicas eReferências........................................................................3610.7. Resultados e Conclusões..................................................................................3610.8. Recomendações:...............................................................................................39
11. AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS.....................................42 11.1. ConsideraçõesIniciais.......................................................................................4211.2. Escopo dos Serviços:........................................................................................4211.3. Projetos fornecidos paraanálise:.......................................................................4211.4. Dados da vistoria...............................................................................................4311.4.1. Mapa de implantação dosPrédios:....................................................................43
3
11.4.2. Mapa dosApartamentos:...................................................................................4411.4.3. Datas das Vistorias:...........................................................................................4411.4.4. LocaisVistoriados:.............................................................................................4511.4.5. Equipe Técnica participante da vistoria:............................................................4511.4.6. Critérios adotados na vistoria e na confecção do Laudo:..................................45 11.4.7. Relatóriofotográfico:..........................................................................................4511.4.8. Normas de referência:.......................................................................................4611.5. Não Conformidades do projeto:.........................................................................4611.6. Análises dos Pavimentos Vistoriados:...............................................................4711.7. Comentários, Conclusões eRecomendações...................................................5111.7.1.Projeto:...............................................................................................................5111.7.2. Resumo da situação encontrada nos edifícios, quanto aoíndice de aproveitamento das instalações existentes:..................................................................5211.7.3. Conclusão quanto ao aproveitamento das instalaçõesexistentes. ...................53
12. ANEXOS................................................................................................................56Anexo I – Peças de Fundação (Volume II)....................................................................56Anexo II – Peças Estruturais (Volume III eIV)...............................................................56Anexo III – Avaliação das Instalações Elétricas (VolumeV)..........................................56 Anexo IV – Avaliaçãodas Instalações Hidro-Sanitárias (Volume V).............................56
4
1. INTRODUÇÃO
A Solofund Engenharia S/C Ltda. através do processo n.5551-9/06, do contrato nº
14.612/06 e da ordem de serviço recebida em 22 de Fevereiro de2006 foi contratada a
proceder à avaliação técnica de edificação de conjuntohabitacional na Vila Mascarenhas.
O conjunto habitacional soma uma área aproximada de 35.000m². Oconjunto é composto
por quatro torres habitacionais com 512 apartamentos, doisblocos de garagem com 704
vagas. A avaliação técnica é referente às quatro torres, pois osblocos de garagem serão
demolidos e abrangerão as áreas de engenharia de fundações,estruturas, instalações
elétricas, hidro-sanitarias, gás, bombeiro e outras (fig. 1 –Locação das Torres).
Para as devidas avaliações são necessários serviços de campo dotipo: limpeza e
preparo das edificações para as vistorias – serviço de limpezapesada das edificações e
preparo de acessos; prospecção de campo – execução de sondagense poços de
inspeção; ensaios de peças de concreto – retirada e rompimentode corpos de prova
(testemunhos de concreto), ensaios in loco de ultra-som,esclerometria e ensaios
químicos e físico-químicos.
5
(fig. 1 – Locação das Torres)
FOTO 1 – Vista das torres A e B
6
FOTO 2 – Vista das torres C e D
A avaliação estrutural foi feita através de: inspeção visual detodas as peças de
concreto armado de maneira a se determinar anomalias;agrupamento das anomalias em
famílias; análise do projeto estrutural apresentado comrecalculo dos esforços e
verificação do dimensionamento; e, emissão de relatório deavaliação técnica com
orientações para a execução de projeto corretivo dasanomalias.
A avaliação das instalações elétricas está sendo feita atravésde: inspeção de
parte dos ambientes; análise de incompatibilidade entre oexistente e o projeto; e
emissão de relatório com orientações para a execução de projetocorretivo ou novo
projeto elétrico.
A avaliação das instalações hidráulicas está sendo feita atravésde: inspeção de
parte dos ambientes; análise de incompatibilidade entre oexistente e o projeto; e
emissão de relatório com orientações para a execução de projetocorretivo ou novo
projeto hidráulico.
A avaliação estrutural do prédio encontra-se baseada: na análisedos documentos
técnicos disponibilizados (projetos estruturais e de fundação,prospecções do concreto
7
existente, sondagens a percussão, poços de inspeção); e, eminspeção técnica em peças
estruturais com registro de eventuais anomalias.
A escolha dos locais para prospecção do concreto das peças(lajes e pilares) foi
feita aleatoriamente de maneira a se ter quatro informações porandar. A escolha dos
locais das sondagens a percussão teve o objetivo de conhecer osubsolo a redor de cada
torre. Os poços de inspeção foram escolhidos de maneira a colherinformação do tipo de
fundação existente e cota de apoio.
2. HISTÓRICO
As torres residenciais do Conjunto Habitacional Verdes Mares naVila
Mascarenhas foram projetadas durante o ano de 1991 e com obrasiniciadas no mesmo
ano. O engenheiro responsável pelo projeto foi o Sr. MarcosReis, CREA 170.783/D,
Inscrição Municipal 56.038-3 e ART 366.501. O responsável pelaobra foi o engenheiro
Sr. João Batista de Lima, CREA 119.720/D – 6a. Região.
O projeto elaborado pela firma NIVEL E PRUMO Projetos eConstruções Ltda. adotou o esquema estrutural composto depilares-parede e lajes. O projeto foi elaborado
com base na Norma NB-1 1978 (NBR 6118/1982). A Norma previaarmação de seção
transversal de pilares com no mínimo igual a 0,4% da seção daparede. No caso de
aumento das dimensões da seção transversal em relação às daseção calculada, a
porcentagem mínima será referida apenas à seção calculada, nãopodendo, entretanto,
ser inferior a 0,2% da seção real.
As fundações previstas em projeto são profundas em estacas tipoFRANKI. As
estacas projetadas têm diâmetro de 400 mm para 50 t (32 estacas)e diâmetro 520 mm
para 101 t (78 estacas). Os pilares parede com espessuras de 12cm e 14 cm foram
moldados com concreto de resistência variada com a altura,decrescendo de 21MPa
(primeiros pavimentos) para 15MPa (últimos pavimentos), passandopela resistência de
18MPa (pavimentos intermediários). A armadura básica dos pilaresé de telas soldadas,
sendo reforçados o meio e cantos com potiletes (armadura internacom aços longitudinais
e estribos ao longo de todo o pilar). As lajes são do tipomoldadas “in loco” com concreto
de resistência maior ou igual a 18MPa foram moldadas com aespessura variando com o
ambiente (6 cm rebaixo do Box, 7 cm rebaixo do banheiro ecozinha, 12 cm região de
acesso à escada e poço de elevadores e 8 cm as lajes restantes).As lajes também foram
8
armadas basicamente com telas soldadas ocorrendo em algunscontornos reforço de
armadura em vigas chatas armadas com aço CA 50.
As obras dos blocos, quando estavam na fase de acabamento foramparalisadas
e não mais retomadas. Durante este período, entorno de quinzeanos, ocorreram
vandalismos, saques e ocupações indevidas dos ambientes pormoradores de rua.
As atividades de vistoria, ensaios de campo foram precedidas porlimpeza geral
das coberturas, andares tipos, térreos, subsolos e entorno.
3. ATIVIDADES DE LIMPEZA
As atividades de vistoria, ensaios de campo foram precedidas porlimpeza geral
das coberturas, andares tipos, térreos, subsolos e entorno. Alimpeza grossa foi
executada durante trinta dias por quinze operários. Foramutilizados ferramentas manuais, geradores, moto-bombas eretroescavadeira. Foram retirados sessenta e três
caminhões basculantes, totalizando aproximadamente trezentos esetenta metros cúbicos
de entulho e lixo (conforme fotos abaixo).
FOTO 3 - Operários
9
FOTO 4 – Moto-bomba
FOTO 5 – Gerador
10
FOTO 6 – Caminhão Basculante
FOTO 7 - Retroescavadeira
11
4. INVESTIGAÇÕES DO SUBSOLO LOCAL
De forma a investigar as condições geotécnicas do subsolo localfoi realizada uma
campanha de sondagens à percussão entre os dias 01 e 09 de Marçode 2006, pela
empresa Geocampos Sondagem e Estaqueamento relatório 024/06(Anexo I – Peças de
Fundação), totalizando 15 furos (SP-01 a SP-15). As sondagens(Anexo I – Peças de
Fundação, Anexo I.a) Sondagens de Simples Reconhecimento) foramseparadas em dois
grupos sendo um, na área dos blocos A e B e outro na área dosblocos C e D. A locação
das sondagens objetivou a circunscrição das áreas dos prédiosgerando os perfis
geotécnicos apresentados no Anexo I – Peças de Fundação, AnexoI.b) Perfis
Geotécnicos.
O solo da região de implantação do conjunto residencial VilaMascarenhas tem
características uniformes. Apresentam camada superficial deaterro com pequena
espessura média de 0,80m atingindo o máximo de 1.80m. Sob acamada de aterro se
tem camada de argila arenosa de consistência média com espessuramínima de 2,00m e
máxima de 6,00m. Sob o pacote aterro e argila arenosa seencontra camada de areia
argilosa medianamente compacta com espessura média de 2,00m.Delimitando ao fundo
os sedimentos do quaternário se posiciona a argila arenosa verdede consistência rija a
dura depositadas durante o terciário. O nível d’água foiencontrado entre as
profundidades de 2,50m a 4,00m, profundidades medidas a partirdo terreno natural atual.
5. INVESTIGAÇÃO DE PEÇAS DE FUNDAÇÃO
De forma a identificar as fundações existentes foi elaborado eexecutado plano de
investigação. O plano de investigação orientou no sentido deescavação de poços de
inspeção ao lado de pilares e está apresentado no Anexo I –Peças de Fundação. A
inspeção dos poços foi feita com a finalidade de observar o tipode fundação executado,
superficial ou profunda. O projeto existente indica que aexistência de fundações
profundas do tipo estaca Franki. As fundações encontradas sãosuperficiais do tipo
sapatas isoladas. As sapatas estão apoiadas nas profundidadesde: Bloco A, 2,00m (dois
metros); Bloco B, 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros);Bloco C, entre 2,60m e
2,90m; e, Bloco D, profundidade de 3,00m (três metros). O solode apoio das sapatas tem
12
características arenosas. A programação, medidas de profundidadee fotos das
fundações estão apresentadas no Anexo I.d.
Além da inspeção das fundações, foi elaborada vistoria naestrutura do térreo e
primeiro andar não se observando a ocorrência de movimentaçõesdecorrentes de
recalque diferencial de fundação.
6. INVESTIGAÇÃO DAS PEÇAS ESTRUTURAIS
6.1. Inspeção visual
As estruturas em concreto armado das torres A, B, C e D foraminspecionadas
visualmente com a finalidade de se observar anomaliasestruturais. Elaborou-se logística
para a execução da inspeção; pois foram vistoriados os 512apartamentos auscultando
lajes e pilares. As anomalias observadas, com fotos tipos sãomostradas no Anexo II –
Peças Estruturais, II.a) Inspeção Visual. As anomalias são:fissura em laje e pilar;
ferragem exposta em laje e pilar; ferragem oxidada em laje epilar; e, infiltração – fotos
Anexo II.b) Fotos.
13
FOTO 8 - Fissura na laje por causa de conduite
14
FOTO 9 - Ferragem exposta e oxidada na parede pilar
15
FOTO 10 - Laje com ferragem oxidada
FOTO 11 - Infiltração na parede pilar
16
FOTO 12 – Infiltração em laje de cobertura
6.2. Características do concreto
Os concretos usados na construção das peças estruturais pilarese lajes foram
analisados através de ensaios destrutivos – rompimento de corposde prova, através de
ensaios não destrutivos – esclerometria e ultra-som, e atravésde ensaios físico-químicos
– utilização de indicadores, fenolftaleína; e ensaios decloretos e sulfatos.
Quatro corpos de prova foram colhidos por pavimento tipo; sendo,três em pilares
e um em laje. Em laboratório os corpos de prova foram serrados ecapeados de maneira
a manter o paralelismo entre as faces. Os resultados dosrompimentos foram corrigidos
em função da relação entre o diâmetro e a altura. A coleta e orompimento dos corpos de
provas seguiram a Norma NBR 7680/83 – Extração, Preparo, Ensaioe Análise de
Testemunhos de Extratora de Concreto.
A coleta dos corpos de prova foi feita pela extração dostestemunhos na direção
ortogonal à do lançamento do concreto no caso dos pilares e namesma direção do
17
lançamento no caso das lajes. A superfície da estrutura, naregião broqueada na foi
preparada com a retirada de reboco ou qualquer outrorevestimento; pois, os corpos de
prova foram serrados e capeados. A retirada foi executada combroca rotativa refrigerada
a água e sem uso de percussão. Os diâmetros dos testemunhosforam de 75 mm e 100
mm.
Ensaios de resistências à compressão axial foram feitos noscorpos de prova,
após os mesmos serem aparados com disco de corte diamantado ecapeados com
misturas à base de enxofre.
As medidas esclerométricas foram feitas com a logística dequatro por pavimento
tipo, no sentido de observar a integridade do concreto. A normaseguida foi a NBR
7584/95 – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro dereflexão.
O ensaio do tipo esclerometria e um ensaio baseado no método dareflexão por
choque; e, consiste em determinar a altura que é reenviada umaesfera de aço projetada
sobre uma superfície de concreto, que é tanto maior quanto maisresistente for o material
ou, melhor, quanto maior a sua dureza.
Antigamente empregava-se um método empírico para determinar aqualidade do
concreto que consistia em lhe bater com um martelo de cabocomprido e determinar a
sua dureza e resistência pelo som obtido, e pela altura a que omartelo subia após o
choque. A combinação deste método com o inventado por Shore(escleroscópio) para os
metais levou Ernst Schmidt a aperfeiçoá-lo, tendo construído umaparelho, denominado
esclerômetro, que rapidamente alcançou grande popularidade.
O esclerômetro de Schmidt usado para ensaiar as peçasestruturais do Conjunto
Verdes Mares é calibrado com energia de choque de 0,225 kgm eaplicado para peças
correntes.
O ensaio de esclerometria foi realizado sobre uma superfíciepreviamente bem
preparada, isenta de ninhos de pedras e bem lisa (polida com umapedra de carboneto
de silício) sem qualquer camada aderente, como reboco, etc. Ochoque foi sempre
normal à superfície, com correção na leitura conforme aorientação do choque com a
horizontal.
O ensaio de esclerometria, para os ricochetes “R” (índicesesclerométricos)
obtidos, utilizou-se curva de conversão Standard própria doaparelho para valor mais
provável de fck.
18
A determinação da velocidade de propagação de onda ultra-sônica(Ultra-som)
NBR 8802/94 teve o objetivo de, juntamente com o esclerômetro,observar a integridade
do concreto.
Durante as inspeções das peças estruturais lajes e pilares,verificaram-se a
ocorrência de ferragens expostas e ferragem com óxidos. Asferragens expostas
encontram-se cobertas por óxidos; mas, ferragens recobertas porrevestimento
apresentam sinais da existência de óxidos. Na região destasúltimas ferragens o
revestimento foi removido até a exposição da armação e aplicadoo indicador
fenolftaleína com observação da reação.
Nas superfícies expostas das estruturas de concreto, a altaalcalinidade, obtida
principalmente à custa da presença de hidróxido de cálcioliberado das reações de
hidratação, pode ser reduzida com o tempo. Essa redução ocorre,essencialmente, pela
ação do dióxido de carbono presente na atmosfera e outros gasesácidos, tais como o
dióxido de enxofre o ácido sulfídrico. Esse processo, denominadocarbonatação do
concreto, ocorre lentamente; resultando o carbonato de cálcio. OpH de precipitação do
CaCO3 é de cerca de 9, 4, o que altera, substancialmente, ascondições de estabilidade
química da capa ou película passivadora do aço.
Em ambiente altamente alcalino, é formada uma capa ou películaprotetora de
caráter passivo de maneira a proteger a armadura da corrosão. Oambiente alcalino, no
qual a armadura esta localizada é mantido pelo cobrimento deconcreto.
O fenômeno de carbonatação está ligado à queda do pH, logo, oindicador à base
de fenolftaleína dá bom resultado em sua determinação. A medidada espessura
carbonatada foi feita pelo emprego de solução de 1g defenolftaleína dissolvida em 50g e
álcool e 50g de água. O pH teórico de modificação dafenolftaleína é 9,3 (cor violeta),
sendo incolor abaixo de 9,3 na temperatura de 25°. A aplicaçãodo indicador foi feita logo
após a quebra da camada de concreto.
A determinação da presença de cloreto e sulfato no concretoendurecido objetivou
a qualidade dos agregados (areia e brita) e de aditivosutilizados na elaboração do
concreto.
19
É usual, na maioria das vezes por absoluto desconhecimento, aincorporação de
elementos agressivos durante o preparo do concreto.
O agente agressivo mais comum é o cloreto que poder seradicionado a partir de
aditivos aceleradores de endurecimento, agregados e águascontaminadas. O sal cloreto
de cálcio, composto de aditivos acelerados, quando em processode dissolução, libera
anions de cloro que podem destruir a película passivadora domeio alcalino do concreto.
Os limites toleráveis de teores de íons cloreto variam de normapara norma, podendo-se
distinguir o valor de 0,4% (% em relação à massa de cimento)como sendo um valor de
consenso na maioria das normas como índice máximo admitido.
O emprego de agregados com concreções ferruginosas, decorrentesde rochas
em alteração, podem acarretar vazios no concreto que contribuempara o aumento da
permeabilidade e redução da proteção. Os produtos da reação dasconcreções
ferruginosos podem dar compostos expansivos e solúveis ao seoxidarem contribuindo
assim para o aceleramento do fenômeno de carbonatação doconcreto. O limite tolerável
de compostos de enxofre (SO4) é de 1,2% do peso total daamostra.
6.3. Características do projeto estrutural
As fundações previstas em projeto são profundas em estacas tipoFRANKI. As
estacas Franki são executadas com a cravação preliminar decamisa metálica oca com
ponta fechada. Após a determinação da nega – momento que osistema só desloca com
aplicação de elevada energia, a ponta é expulsa; sendo a parteoca da camisa metálica
recuperada e preenchida com concreto. As estacas projetadas têmdiâmetro de 400 mm
para 50 t (32 estacas) e diâmetro 520 mm para 101 t (78estacas). Os pilares parede com
espessuras de 12 cm e 14 cm foram moldados com concreto deresistência variada com
a altura, decrescendo de 21MPa (primeiros pavimentos) para 15MPa(últimos
pavimentos), passando pela resistência de 18MPa (pavimentosintermediários). A
armadura básica dos pilares é de telas soldadas, sendoreforçados o meio e cantos com
potiletes (armadura interna com aços longitudinais e estribos aolongo de todo o pilar). As
lajes são do tipo moldadas “in loco” com concreto de resistênciamaior ou igual a 18MPa
e foram moldadas com a espessura variando com o ambiente (6 cmrebaixo do Box, 7 cm
rebaixo do banheiro e cozinha, 12 cm região de acesso à escada epoço de elevadores e
8 cm as lajes restantes). As lajes também foram armadasbasicamente com telas
20
soldadas ocorrendo em alguns contornos reforço de armadura emvigas chatas armadas
com aço CA 50.
7. ANÁLISES E CONSIDERAÇÕES
7.1. Fundações
O projeto indicava que as fundações eram do tipo profundas emestacas Franki.
As capacidades geotécnicas das estacas de diâmetros 400 mm e 520mm foram
determinadas pelo método semi-empírico de Aoki-Velloso e sãoatendidas
respectivamente nas profundidades de 16m e 20m. Anexo I – Peçasde Fundação, I.c)
Capacidade geotécnica das estacas Franki.
A inspeção das fundações mostrou a não existência de estacasFranki;
encontrando-se sapatas apoiadas em argila arenosa deconsistência média a rija marrom
e variegada. Duas sapatas, dos apoios P1 do Bloco A e P2 doBloco B foram medidas,
Anexo I – Peças de Fundação, I.d) Locação, profundidade e fotosde poços e sapatas
inspecionadas.
A sapata do apoio P1 do Bloco A mede 1,94m por 4.05m; a carga doapoio é de
2200kN (220 t). A tensão aplicada ao solo é de 280kPa; portanto,menor que média
menos o desvio padrão (Tabela 1 - Desvio Padrão, fig.2 – DesvioPadrão).
A sapata do apoio P2 do Bloco B mede 1,40m por 4,39m; a carga doapoio é de 1700kN (170 t). A tensão aplicada ao solo é de 275kPa;portanto, menor que média
menos o desvio padrão.
21
IDENTIFICAÇÃO DESVIO PADRÃO
Nº Sondagem Bloco σadm Kpa
1 SP01 A 340 2 SP02 A 420 3 SP03 A 460 4 SP04 A 340 5 SP06 B 2706 SP07 B 360 7 SP08 B 280 8 SP09 C 260 9 SP10 C 340
10 SP11 C 320 11 SP12 C 370 12 SP13 D 360 13 SP14 D 380 14 SP15D 330 15 SP16 D 480
Desvio Padrão = 61,188 Média = 354
(Tabela 1 - Desvio Padrão)
(Fig. 2 - Gráfico do Desvio Padrão)
Avalia-se que as fundações das torres A, B, C e D apresentam asegurança
prevista em norma e costumeiramente adotada para as obras dotipo.
Desvio padrão
100
200
300
400
500
600
0 5 10 15 20
Tensão Adm
Média
Desvio Padrão
22
7.2. Peças estruturais – Pilares e Lajes
7.2.1. Análise do Projeto
O esquema estrutural adotado para a análise do projeto foi o deestrutura
aporticada com lajes engastadas em paredes pilares; o programautilizado para o cálculo
dos esforços foi o TQS versão 11.9 com memorial de cálculo dosesforços apresentado
no Anexo II – Peças Estruturais, II.d) Memória de Cálculo. Comoelemento de
comparação usou duas informações do projeto estrutural: cargasnas fundações e área
de aço nos pilares. O bloco analisado, igual para as quatrotorres, foi setorizado em
térreo, tipos e ático. O setor escolhido para comparação da áreade aço foi o dos tipos. O
bloco de projeto é composto de 4 alas sendo cada ala apoiada por7 tipos de pilares.
O comparativo entre as cargas de fundação (Tabela 2 –Comparativo de cargas)
foi elaborado analisando as cargas dos três setores.
CARGAS
PILAR PROJETO Por pilar
PROJETO Por torre
AVALIAÇÃO Por pilar
AVALIAÇÃO Por torre
P1 x 4 480t 1920t 327t 1308t P2 x 8 100t 800t 113t 904t P3 x 8170t 1360t 168t 1344t P4 x 8 70t 560t 107t 856t P5 x 8 170t 1360t135t 1080t P6 x 8 140t 1120t 110t 880t
P7=P7A 405t 910t 398t 796t TOTAL 8030t 7168t
(Tabela 2 – Comparativo de cargas)
As cargas do projeto de fundações somam 8030 t. Odimensionamento das
cargas elaborado pelo TQS soma 7168 t. Não se conhece a premissado projeto original
quanto a cargas acidentais e sobrecargas, bem como dos pontos deengastamento;
Sendo as cargas hoje calculadas da ordem de 90% das cargasoriginais, pode-se
considerar o resultado como sendo bom – PROJETO CONFIÁVEL.
A comparação entre as armaduras quantificadas no projeto e asdimensionadas
pelo programa TQS foi outra maneira adotada para avaliar oprojeto estrutural. Os pilares
do projeto são do tipo pilares parede. O projeto estrutural foielaborado em época de
23
validade de NB-1 1978 (NBR 6118/1982); esta Norma previa armaçãode seção
transversal de pilares com no mínimo igual a 0,4% da seção daparede. No caso de
aumento das dimensões da seção transversal em relação às daseção calculada, a
porcentagem mínima será referida apenas à seção calculada, nãopodendo, entretanto,
ser inferior a 0,2% da seção real (tabela 3 – Blocos A, B, C e D– Pilares – Comparativos
de armações).
24
(Tabela 3 – Blocos A, B, C, D – Pilares - Comparativo dearmações)
Pila
r (cm
)
.
Lanc
eAr
mad
ura
(cm
²)E
xist
ente
Nec
es.
Exi
sten
teN
eces
.E
xist
ente
Nec
es.
Exi
sten
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xist
ente
Nec
es.
Exi
sten
teN
eces
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xist
ente
Nec
es.
Exi
sten
teN
eces
.1
94,5
94,5
94,5
99,0
13,7
15,9
12,4
12,5
51,2
14,3
36,8
16,2
120,
051
,818
4,0
139,
92
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
61,7
29,4
60,2
23,2
33,7
48,4
59,5
157,
13
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
59,8
29,4
51,1
23,2
33,7
42,0
59,5
146,
04
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
41,7
29,4
34,6
23,2
28,8
42,0
59,5
146,
05
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
41,7
29,4
34,6
23,2
28,8
36,8
59,5
133,
86
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
29,3
29,4
23,3
23,2
20,0
12,0
59,5
110,
07
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
29,3
29,4
23,3
23,2
20,0
12,0
59,5
95,0
812
,912
,012
,913
,98,
89,
812
,412
,529
,329
,423
,323
,214
,012
,059
,599
,09
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
29,3
29,4
23,3
23,2
14,0
12,0
59,5
86,4
1012
,912
,012
,913
,98,
89,
812
,412
,529
,329
,423
,323
,214
,012
,059
,571
,911
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
29,3
29,4
23,3
23,2
14,0
12,0
59,5
57,7
1212
,912
,012
,913
,98,
89,
812
,412
,529
,329
,423
,323
,214
,012
,059
,544
,413
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
29,3
29,4
23,3
23,2
14,0
12,0
59,5
33,0
1412
,912
,012
,913
,98,
89,
812
,412
,529
,329
,423
,323
,214
,012
,059
,513
,915
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
29,3
29,4
23,3
23,2
14,0
12,0
59,5
13,9
1612
,912
,012
,913
,98,
89,
812
,412
,529
,329
,423
,323
,214
,012
,059
,513
,917
12,9
12,0
12,9
13,9
8,8
9,8
12,4
12,5
29,3
29,4
34,6
23,2
20,0
12,0
59,5
13,9
TAB
ELA
03
- BLO
CO
S A
, B, C
, D -
PIL
AR
ES
- C
OM
PA
RA
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ÕE
SP4
(1º =
14x
506,
5)
(2
º a 1
7º =
14x
1026
)
P5
(1
º = 1
4x28
6,5)
(2º a
17º
= 1
4x40
6)
P6
(1
º = 1
4x24
6,5)
P7
(14x
563)
P1A
(1º =
14x
185)
(2º a
17º
= 1
4x42
4)
P1B
(1º =
14x
230)
(2º a
17º
= 1
4x48
7)
P2
(1
º = 1
4x18
5)
(2
º a 1
7º =
14x
345)
P3
(1
4x43
9)
25
7.2.2. Inspeção visual
As estruturas das torres A, B, C e D foram inspecionadas demaneira a serem
anotadas as anomalias existentes nas peças estruturais (pilarese lajes). As anomalias
observadas foram: falta de recobrimento de armadura, ferragemexposta; manchas
avermelhadas em revestimento e recobrimento, ferragem comóxidos; fissuras em lajes;
concretos segregados; e, infiltração em lajes. As fotosapresentadas no Anexo II – Peças
Estruturais, II.b) Fotos de tipos de anomalias. As anomalias dapeças estruturais de cada
pavimento foram anotadas nas fichas apresentadas no Anexo II –Peças Estruturais, II.a)
Inspeção visual.
As informações catalogadas nas fichas foram quantificadas eestão apresentadas
no Anexo II – Peças Estruturais, II.c) Quantificação dasanomalias.
As quantificações feitas por peças, mostram área e percentuaisrelativos à área
total das anomalias: ferragem exposta e/ou com oxidação efissuras em lajes decorrentes
de pouca cobertura em dutos elétricos. Os resumos, mostrandoquantitativos e
percentuais, por bloco são apresentados nas tabelas 04 – BlocosA, B, C e D - quadros
06 a 13 mostram o percentual de peças com anomalias do tipoferragem exposta e
ferragem com oxidação, mostrando também os quantitativos dasáreas com este tipo de
problemática.
26
Área
a
rest
aura
r (m
²)%
Área
a
rest
aura
r (m
²)%
Área
a
rest
aura
r (m
²)%
Área
a
rest
aura
r (m
²)%
P1A
422
,991
,814
68,8
15,1
1,0
22,4
1,5
27,2
1,9
50,8
3,5
P1B
426
,410
5,8
1692
,810
,10,
638
,92,
341
,92,
551
,33,
0P2
818
,614
9,0
(PDF) LAUDO DE AVALIAÇÃO Nº: 7892.7892.291998/2018.01.01 · Pedro Ricardo De Cia 106909628/86 Nome da Empresa CNPJ De Cia Engenharia LTDA 01.063.279/0001-15 _____ _____ ... 2 01. CONSIDERAÇÕES - DOKUMEN.TIPS (2023)
Author: The Hon. Margery Christiansen
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Introduction: My name is The Hon. Margery Christiansen, I am a bright, adorable, precious, inexpensive, gorgeous, comfortable, happy person who loves writing and wants to share my knowledge and understanding with you.